Em seu blog
no Uol, o jornalista Juca Kfouri, publicou artigo do promotor Paulo Brondi, do
MP-GO, que foi titular da comarca de Campos Belos, no nordeste goiano, entre
2013 e 2015.
Por Paulo Brondi,
Bolsonaro é
um cafajeste. Não há outro adjetivo que se lhe ajuste melhor.
Cafajestes
são também seus filhos, decrépitos e ignorantes. Cafajeste é também a maioria
que o rodeia.
Porém, não é
só. E algo que se constata é pior. Fossem esses os únicos cafajestes, o
problema seria menor.
Bolsonaro, e
não era segredo pra ninguém, reflete à perfeição aquele lado mequetrefe da
sociedade.
Sua eleição
tirou do armário as criaturas mais escrotas, habitués do esgoto, que comumente
rastejam às ocultas, longe dos olhos das gentes.
Bolsonaro
não é o criador, é tão apenas a criatura dessa escrotidão, que hoje representa
não pela força, não pelo golpe, mas, pasmem, pelo voto direto. Não é, portanto,
um sátrapa, no sentido primeiro do termo.
Muitos se
arrependeram, é verdade. No entanto, é mais verdadeiro que a grande maioria
desse eleitorado ainda vibra a cada frase estúpida, cretina e vagabunda do
imbecil-mor.
Bolsonaro
não é “avis rara” da canalhice. Como ele, há toneladas Brasil afora.
A claque
bolsonarista, à semelhança dos “dezembristas” de Luís Bonaparte, é aquela trupe
de “lazzaroni”, muitos socialmente desajustados, aquela “coterie” que aplaude
os vitupérios, as estultices do seu “mito”. Gente da elite, da classe média, do
lumpemproletariado.
Autodenominam-se
“politicamente incorretos”. Nada. É só engenharia gramatical para “gourmetizar”
o cretino.
Jair Messias
é um “macho” de meia tigela. É frágil, quebradiço, fugidio. Nada tem em si de
masculino. É um afetado inseguro de si próprio.
E, como ele,
há também outras toneladas por aí.
O
bolsonarismo reuniu diante de si um apanhado de fracassados, de marginais, de
seres vazios de espírito, uma patuléia cuja existência carecia até então de
algum significado útil. Uma gentalha ressentida, apodrecida, sem voz, que
encontrou, agora, seu representante perfeito.
O
bolsonarismo ousou voar alto, mas o tombo poderá ser infinitamente mais
doloroso, cedo ou tarde.
Nem todo
bolsonarista é canalha, mas todo canalha é bolsonarista.
Jair Messias
Bolsonaro é a parte podre de um país adoecido.
Do Blog do Juca Kfouri
Percebe-se que quem defende esse LARANJA da bandidagem do RJ, não tem um, eu disse um, argumento que qualifique esse SUJEITO. Apenas atacam o LULA, a esquerdae a Dilma. Sabem por quê? O cara não tem nenhuma qualidade.
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