A Polícia
Civil (PC) realiza, na manhã desta quinta-feira (12), a operação Mambaí que
apura a existência de um grupo formado por servidores da antiga Agência Goiana
de Transportes e Obras (Agetop), associados com membros de empresas privadas.
O ex-diretor
de obras da Agetop, Marcos Musse, é um dos alvos de busca e apreensão. Em nota,
a defesa dele afirmou que "apesar da ausência de contemporaneidade com os
fatos ocorridos há mais de 06 (seis) anos, não possuindo, assim, os requisitos
da medida cautelar de busca e apreensão (urgência), especialmente por ter
deixado a Agetop há 05 (cinco) anos, Marcos Musse foi alvo de busca e apreensão
sem ter efetivado nenhum pagamento à empresa, inclusive determinando a suspensão
da obra". Leia a nota completa abaixo.
Mais de 100
policiais civis cumprem mandados de busca e apreensão em cinco cidades de
Goiás. A ação é coordenada pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (Geccor).
Confira a
nota completa da defesa de Marcos Musse:
A Operação
Mambaí, por meio da qual foram deflagradas medidas de busca e apreensão em
diversas cidades hoje, inclusive na residência do ex-Diretor de Obras da
AGETOP, é mais uma medida promovida contra agentes do Governo passado sem
qualquer lastro com a realidade. O ex-Diretor de Obras da AGETOP, José Marcos
de Freitas Musse, sempre agiu com a maior transparência e retidão perante a
função que exercia, buscando a todo o tempo a prestação e efetividade do
serviço público com qualidade, a fim de atender aos anseios da sociedade
Goiana. Apesar da ausência de contemporaneidade com os fatos ocorridos há mais
de 06 (seis) anos, não possuindo, assim, os requisitos da medida cautelar de
busca e apreensão (urgência), especialmente por ter deixado a AGETOP há 05 (cinco)
anos, Marcos Musse foi alvo de busca e apreensão sem ter efetivado nenhum
pagamento à empresa, inclusive determinando a suspensão da obra. Causa
estranheza a realização de uma medida de tamanha gravidade em desfavor de um
cidadão que sempre esteve à disposição da Justiça, inclusive prestando
depoimento ontem no Ministério Público do Estado de Goiás, onde deixou
explicado com riqueza de detalhes o caso do Aeroporto de Mambaí e demonstrando
a ausência de qualquer irregularidade em sua gestão.
Luís Alexandre
Rassi e Romero Ferraz Filho
Advogados do
ex-Diretor de Obras da AGETOP
Fonte: O Popular