Sancionada
em novembro do ano passado, a lei que institui a política estadual do
atendimento médico aéreo em Goiás, o Asas da Saúde, pode representar um grande
avanço na saúde no que tange a atendimentos e procedimentos médicos que
precisam ser feitos em curto prazo. Isso porque a lei, já em vigor, determina o
uso de uma aeronave UTI para fazer o transporte aéreo de pacientes, dentro do
território goiano, para uma unidade hospitalar, aumentando assim suas chances
de cura.
A lei é de
autoria do deputado estadual Paulo Trabalho (PSL), que declarou se tratar de
“um grande diferencial para o Estado de Goiás”. Ele adiantou que tem atuado
para que não falte recursos para o projeto. “O nosso avião possui uma autonomia
grande, ele vai para qualquer ponta do Estado, sem precisar reabastecer, com
bastante agilidade. Entre 2019 e 2020, eu destinei R$ 2 milhões (em emendas)
para o Corpo de Bombeiros, e R$ 1,5 milhão desse montante foi para o custeio do
avião do Asas da Saúde”, conta o deputado.
Paulo
trabalho revela que a lei tem sido eficaz, uma vez que, até o momento, 360
remoções de pacientes pelo ar já foram feitas. Agora, segundo ele, o objetivo
principal é descentralizar as bases aéreas do Asas da Saúde e levar o serviço
aéreo para pontos estratégicos do Estado. “A primeira base descentralizada será
no nordeste goiano, na cidade de Posse. Assim, haverá suporte para os
municípios da região, como Campos Belos, São Domingos, Mambaí, além da própria
cidade de Posse”, adianta o parlamentar.
De acordo
com Paulo Trabalho, há apenas uma aeronave operante. Entretanto, duas outras já
estão sendo equipadas para integras o Asas da Saúde.
“Nem todo
mundo tem condições de fretar um avião”, diz deputado.
Sobre a lei
que instituiu o Asas da Saúde, Paulo Trabalho informou que se tratou de uma
promessa de campanha, um compromisso feito em palanque ao lado do governador
Ronaldo Caiado (DEM). Segundo ele, certa vez seu filho precisou de remoção
aérea, mas como a lei não existia, o parlamentar precisou fretar uma aeronave.
“Porém, nem todo mundo tem condições de fretar um avião, e acaba morrendo na
estrada”, afirmou o deputado em defesa do projeto que virou lei.
O
parlamentar também ressaltou a importância da parceria com o Corpo de Bombeiros
e o Samu, que, segundo ele, “abraçaram o projeto”. “São eles que tomam conta da
aeronave, e fazem isso com bastante maestria”, finaliza.
Fonte: Jornal
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