“A economia,
desde que a gente tenha a condição da vida, nós a recuperaremos.” Foi dessa
forma que o governador Ronaldo Caiado voltou a defender o isolamento social
como forma de combate à disseminação do novo coronavírus, durante entrevista no
sábado (04/04).
De acordo
com ele, o Brasil terá na segurança alimentar a forma de recuperar sua
economia, passado o ápice da contaminação da Covid-19. Mas que, sem a
quarentena, a doença pode comprometer e gerar um colapso no sistema de saúde,
assim como já fez em países desenvolvidos, a exemplo da Itália e Espanha.
Ronaldo
Caiado ressaltou que o País é um dos poucos que tem força para se reerguer o
mais rápido possível da crise mundial gerada pela Covid-19. “Produzimos o que é
essencial para a vida, que se chama segurança alimentar. Somos capazes de
abastecer 220 milhões de cidadãos e ainda poderemos exportar bilhões de grãos,
carnes e outros produtos. Saberemos sair da crise”, garantiu o governador.
Infelizmente,
em todo o mundo o novo coronavírus gerou colapso e desemprego, pontuou Caiado.
No entanto, ele defende que é preciso sair dessa crise com o menor índice de
mortalidade. “Serei muito realizado por cumprir meu mandato tendo lutado até o
último minuto para dar qualidade ao cidadão que buscou socorro nos hospitais,
mas ficarei frustrado se milhares de pessoas buscarem uma unidade e não ter
vaga para atendê-los", sublinhou o governador, que é médico por formação.
Sem guerra
de lados
“Por favor,
aguardem! Acreditem no que estamos fazendo”, conclama. Caiado explica que a
tendência em todo Brasil é de aumento de casos da Covid-19 nas próximas semanas
e, portanto, este não é o momento de entrar em luta por achar que um lado é
mais certo que outro. “Não crie essa guerra de lados. Vamos ter uma ação e um
norte único. Vamos salvar as pessoas e a vida”.
Ao falar
sobre os pedidos para a abertura de comércio e serviços, proibidos por meio de
novo decreto editado ontem, disse que nesse momento as pessoas precisam
entender que estamos numa realidade que exige prudência. “Se você estiver com
seu churrasquinho, você acha que alguém vai lá comprar hoje? Você estará
gastando mais. Você estará aberto, mas quem é que vai lá?”, questionou. “Vamos
tomar os melhores caminhos para que a gente supere isso”, continuou ao defender
a quarentena.
Por fim, o
governador afirmou que passada a fase crítica, o Estado vai defender e buscar
alternativas para as pessoas que precisam. “O Estado é isso. É a mão forte que estende
a quem precisa. No meu primeiro ano direcionei meu governo para os municípios
mais carentes e mais humildes, para que tivéssemos dignidade e cidadania. E é
assim que vocês vão ver o médico agindo em todo e qualquer momento. Estou
priorizando o que meu papel de governador exige, que é preservar a vida”.
Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás