Pelo menos
60 municípios já aderiram ao decreto estadual que recomendou quarentena
alternada do comércio em Goiás, com fechamento das atividades econômicas não
essenciais por 14 dias e autorização para funcionamento nos 14 dias seguintes.
A informação é do governador Ronaldo Caiado.
“São apenas
dois dias e já recebemos a adesão de um número significativo de prefeitos.
Fomos o primeiro Estado a fazer a quarentena, no dia 12 de março, e fomos o
primeiro a implantar o rodízio 14 x 14. Vamos desafogar a nossa rede de saúde”,
afirma.
Caiado diz
que os prefeitos que não seguirem o decreto “vão ter que prestar satisfação à
população”. Afirma que ainda não possui um diagnóstico que indique com precisão
qual foi o índice de adesão à quarentena, mas que já recebeu informações de
varia entre 60 a 80 municípios.
Fiocruz
O governador
anunciou parceria com a Fiocruz para implantar o rastreamento do paciente
contaminado. Este rastreamento consiste no trabalho profissionais de saúde e
assistência social para impedir que o coronavírus atinja familiares e pessoas
próximas aos pacientes infectados.
Caiado diz
que, para o rastreamento avançar, é preciso que haja adesão das prefeituras. “A
Fiocruz é um órgão de reconhecimento internacional e está à frente da vacina
com a universidade de Oxford. E em um gesto de amizade e reconhecimento do
trabalho que estamos fazendo, a presidente da Fiocruz acaba de me informar que
vai criar um grupo de trabalho específico para dar suporte ao enfrentamento da
pandemia em Goiás”.
Testes
Caiado
afirmou também que a operação deflagrada pelo Ministério Público Federal para investigar
indícios de superfaturamento na compra de testes rápidos de Covid-19 me Goiás
não atinge o seu governo. O governador afirma que o Estado notou a fragilidade
dos testes e desistiu de adquiri-los por este motivo.
“Goiás não
adquiriu nenhum, no momento que foram oferecidos os testes, mandamos para o
Lacen que informou que os testes de baixa qualidade. Todos os que vieram com
amostras, o Lacen informou sobre 30% de falso negativo, não vamos gastar
dinheiro naquilo que é confiável”, relatou.
Fonte: Mais
Goiás