O projeto
Plantar o Bem, executado pela Associação Empresa Azul e Conselho da Comunidade
da comarca de Alto Paraíso de Goiás, em parceria com o Poder Judiciário local e
Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), está entre os finalistas para a
categoria técnica de segurança alimentar, do Prêmio Juventude Rural Inovadora
na América Latina e no Caribe.
A iniciativa
qualifica reeducandos da Unidade Prisional de Alto Paraíso de Goiás, na Chapada
dos Veadeiros, por meio de um programa de educação profissional. Ensina, na
prática, a produção e o manejo de mudas de hortaliças e frutíferas orgânicas,
um ofício rentável, sustentável e que ocupa a mente, trabalha o corpo e a
autoestima dos reeducandos, além de capacitar os apenados com as bases da
Liderança Fraterna.
Outra
vantagem é que o trabalho gera riqueza para o próprio projeto, com
possibilidade de ampliação para outras unidades do sistema prisional, e, ainda,
promove a Segurança Alimentar e Nutricional ao oferecer alimentos produzidos de
forma ambiental, econômica e socialmente sustentável;
Com relação
aos conteúdos técnicos do projeto estão: produção e manejo de mudas de
hortaliças e frutíferas tropicais orgânicas para venda; produção e manejo de
hortaliças orgânicas para consumo interno e venda (em caso de excedente);
produção de composto orgânico; manejo de irrigação para manutenção das mudas e
horta orgânica; planejamento para o cultivo de hortaliças orgânicas.
Sobre o
Prêmio
O Prêmio
Juventude Rural Inovadora na América Latina e no Caribe é uma das primeiras
iniciativas do Centro de Conhecimentos e Cooperação Sul do Fundo Internacional
de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e é co-financiado pelo Governo da China.
Desde 1977, o FIDA atua em todo o mundo incentivando a produção de pequenos
agricultores e atuando na luta contra a pobreza. O Prêmio busca identificar,
premiar e divulgar iniciativas inovadoras e sustentáveis de jovens de países da
América Latina e do Caribe.
A
categoria
Segurança
Alimentar: Iniciativas que promovam e/ou garantam o direito das populações
rurais da América Latina e do Caribe ao acesso regular e permanente a alimentos
de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras
necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de
saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural,
econômica e socialmente sustentáveis.
Fonte: TJGO