“Se o Brasil
tiver o insumo para produzir a vacina contra Covid-19, chamado IFA, nós teremos
condições de produzir mais de 45 milhões de doses por mês”, defendeu o
governador Ronaldo Caiado, na sexta-feira (12/02), durante live nas redes
sociais.
Antes da
transmissão, Caiado se reuniu, por meio de videoconferência, com o presidente
do Senado Federal, Rodrigo Pacheco. A reunião do Fórum de Governadores abriu
diálogo sobre a agenda prioritária dos Estados. A discussão teve como pauta
questões relacionadas à distribuição da vacina e ações de proteção social, com
a possível retomada do auxílio emergencial.
Com a
viabilização do insumo, Caiado reforça a tese de que o Brasil terá condições de
vacinar toda a população em quatro meses e, a partir daí, fornecer imunizantes
para outros países. Além disso, o governador demonstrou grande interesse na
vacina da Johnson & Johnson, que prevê apenas uma aplicação e menor custo
com infraestrutura e logística para o transporte. “Me encanta pelo fato de ser
dose única. Temos outras tantas vacinas para aplicar no calendário vacinal”,
ressaltou.
A vacinação
para idosos acima de 80 anos deve começar na próxima semana em Goiás. A
expectativa é de que, com a chegada periódica de mais doses, a abrangência do
público atendido aumente. “Quando chegar na linha dos 70 anos eu vou estar no
primeiro lugar da fila”, disse o governador ao falar de seu desejo em ser
imunizado.
Caiado
também reconheceu os esforços do governo federal no sentido de minimizar os
efeitos sociais da pandemia e defendeu a aprovação da chamada Emenda de Guerra,
por parte do Legislativo federal, que viabilizaria a continuidade do auxílio
emergencial diante da crise provocada pela Covid-19, ainda enfrentada em todo o
país. “Conseguimos o compromisso, tanto do presidente da Câmara como do Senado,
de chegar a um acordo com o ministro da Economia para viabilizar uma emenda
Constitucional que, após aprovada, faça o repasse a todos os brasileiros a
partir do final desse mês”, defendeu Caiado.
Só para
Goiás, foram repassados R$ 5 bilhões por meio do auxílio emergencial, R$ 1.876
bilhão pela Lei Complementar 173 - que estabelece o Programa Federativo de
Enfrentamento ao Coronavírus - e R$ 8,868 bilhões destinados aos municípios
goianos. “O auxílio emergencial é importante, sim. Quem tem fome, tem pressa.
Precisamos buscar algo que seja possível para o governo executar”, reforçou.
O presidente
do Senado, Rodrigo Pacheco, garantiu que dará encaminhamento às demandas
elencadas pelos governadores e pontuou que seu mandato à frente da Casa será
pautado pela responsabilidade, democracia, respeito e independência. “Me coloco
à disposição de vocês nessa relação, que prometendo ser muito próxima, com
muita liberdade, e ouvi-los em relação a projetos específicos”, disse Rodrigo Pacheco.
Também
presente na reunião virtual, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira,
apontou que é preciso ter sensibilidade para construir soluções para superar o
momento de dificuldade que o Brasil vive. “A pauta federativa está no nosso
foco. Esperamos, ainda neste primeiro semestre, entregar ao Brasil, a todos os
Estados e à população uma situação de melhoria do quadro geral”, finalizou.
Segurança
Pública
Durante a
live, o governador retomou os principais assuntos da semana. Na pauta, Caiado
destacou o trabalho da Segurança Pública diante da agilidade em solucionar o
assalto à agência do Banco do Brasil do município de Santa Helena de Goiás. O
roubo foi elucidado em 36 horas. A Polícia Militar do Estado prendeu quatro
suspeitos e recuperou R$ 41.570,00 que haviam sido roubados de caixas
eletrônicos da agência. “Aqui bandido não tem espaço. Nós trabalhamos para
garantir a segurança pública a todo cidadão goiano”, declarou.
Além da
atuação da Segurança Pública, Caiado lembrou também o projeto de Lei aprovado
pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), nesta semana, que derruba o
feriado de Carnaval para servidores públicos estaduais. Ponto facultativo
também não será decretado neste período. O governador disse que o momento é de
cautela diante do aumento de casos de pessoas infectadas com a Covid-19. “Isso
é uma situação emergência. Estamos vivendo um momento atípico e estamos tomando
uma decisão em decorrência de uma situação em que chegamos a 92% de ocupação
dos leitos”, conclui.
Secretaria
de Comunicação - Governo de Goiás