A Polícia
Civil de Goiás, por meio da 1ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Formosa,
em conjunto com a 2ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Anápolis, deu
cumprimento hoje (09) a um mandado de prisão preventiva em desfavor de um
investigado, de 55 anos, pelo crime de estelionato. O autor se apresentava como
um “falso padre”. Ele foi preso no Setor Central, em Anápolis, e agora se
encontra à disposição do Poder Judiciário.
A
investigação teve início depois que um conhecido empresário de Formosa procurou
a delegacia local para registro de ocorrência. No documento, relatou que
possivelmente havia caído em um golpe aplicado por uma pessoa que se apresentou
como sendo o “Padre Geraldo”.
Segundo a
vítima, o suposto padre, com amplo conhecimento no tocante a assuntos
religiosos, adquiriu diversos artigos de sua empresa (terços, bíblias et),
valendo-se sempre da condição de padre, sem efetuar o devido pagamento e
ludibriando a vítima.
O
investigado ainda afirmava ser responsável por organizar viagens de
peregrinação e, utilizando-se da fé e religiosidade da vítima, a levou a
efetuar diversos depósitos para viagens que jamais seriam realizadas.
O suposto
padre afirmava sempre que a quitação das dívidas não estava sendo realizada
devido a problemas envolvendo o Padre Robson de Oliveira, ex-reitor do
Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, investigado em uma
operação do Ministério Público Estadual de Goiás. Porém, os crimes praticados
pelo autor não possuem relação com as investigações relativas ao Padre Robson.
O autor, inclusive, tem uma agência de viagens em seu nome, da qual se
aproveitava para aplicar os golpes. A vítima de Formosa teve prejuízo
financeiro de cerca de R$ 15 mil.
Durante as
investigações, agentes e escrivães da unidade policial, em diligências,
conseguiram identificar e localizar o suposto falso padre na cidade de
Anápolis, onde também é investigado por diversos estelionatos. A partir do
minucioso relatório policial elaborado, a autoridade policial responsável
representou pela prisão preventiva do investigado, sendo o respectivo mandado
cumprido nesta data. O autor já foi condenado por outros crimes e estava em
cumprimento de pena no regime aberto.
Fonte: Polícia Civil